terça-feira, 17 de maio de 2016

Aquedutos romanos: praticidade e objetividade na Antiguidade


Os aquedutos romanos são marcantes na arquitetura daquela civilização.

Ao pensarmos na Roma Antiga, quase sempre nos direcionamos a um passado remoto e cheio de coisas antigas. Ao estudar essa antiga civilização, é possível perceber que ao contrário, os romanos eram muito avançados em diversas áreas, sobretudo, na arquitetura, tendo criado conceitos que chegaram até mesmo as construções dos nossos dias.
Na ilustração acima está a representação de um aqueduto, que como o nome já diz: é uma obra cuja função é conduzir água. Embora os aquedutos não tenham sido propriamente uma invenção romana, foi nessa civilização que o sistema de abastecimento de água mais se desenvolveu na Antiguidade.
O sistema de aquedutos romanos chegou a contar com um que possuía 90 km de extensão (maior que o metrô de muitas cidades brasileiras, por exemplo) e refletia simbolicamente, a filosofia romana, sempre pautada na objetividade e na praticidade.
Além dos aquedutos - que suspendiam a canalização da água - havia um encanamento subterrâneo. Esse conhecimento foi aprendido com os etruscos e foi logo adotado por conta do preço da obra, que na prática era mais barato que o outro método.
Nessas construções, a função dos arcos não era a de embelezar e sim, de garantir que além de levar a água, os aquedutos suportassem o peso da mesma. Internamente haviam canais revestidos de cimento cuja função era levar o liquido até os arredores das cidades, onde era despejado em reservatórios. De lá, era levada em canos de bronze para as termas (banhos públicos) e para a casa dos mais ricos. 

Créditos:

Aline Vitória, Fernanda Flores, Hiago Neves, Jackeline Lima,Pedro Oliveira, Vitória Barbosa, Thiago Oliveira (Charles - 2015)