sábado, 27 de junho de 2015

Verdade Tropical - da bossa nova à tropicália na versão de Caetano:


O cantor e compositor tornou-se um escritor para falar de si mesmo e dar detalhes da criação de um movimento tão importante para a cultura brasileira.

Em 1998, o cantor Caetano Veloso publicou um livro no qual conta toda a sua trajetória de vida na juventude e os acontecimentos que o levaram a criar um dos mais importantes movimentos culturais do Brasil no século XX: a Tropicália. Em Verdade Topical, o jovem baiano de Santo Amaro da Purificação - cidade do Recôncavo Baiano - revive histórias de uma adolescência rica de interesses culturais e cheia de sonhos que não incluíam necessariamente a música, mas que foram se materializar justamente através e a partir dela.
O contato com a música era tão natural por conta de todo o interesse na cultura e nas artes que o acompanhavam desde sempre. Porém, o jovem não pensava em ser músico ou cantor. Ao contrário, alimentava o sonho de lecionar e de estudar profundamente as questões humanas. Sujeito sensível em sua existência, queria ser filósofo e como todo humanista tinha interesse interdisciplinar pelo homem, o que passava necessariamente pelas artes.
Nas memórias registradas em palavras que remetem ao final de anos 50, fica evidente que a turma a qual o menino pertencia tinha sede de cultura e na medida do possível buscavam o contato com as artes, o que não era tarefa fácil em cidade do interior, nem por isso impossível. O marco fundamental disso tudo foi a descoberta da Bossa Nova e a explosão de Chega de Saudade que influenciou Caetano despertando uma onda de desejos e buscas que nem ele próprio conhecia. 
Com a chegada dos anos 60 e mudanças repentinas e turbulentas - o regime militar, por exemplo - se sucedem diversos fatos que levam o menino despretensioso da Bahia ao mundo da música e a protagonizar momentos marcantes da história cultural do país. Sua participação nos festivais de música e a criação do movimento tropicalista fazem parte de um contexto que não fora planejado ou perseguido, aconteceu de maneira quase espontânea a medida em que Caetano Veloso conhecia pessoas cujos interesses e anseios artísticos o aproximavam e o mergulhavam num universo cada vez mais abrangente: o da cultura. 
Na obra ele fala de personagens muito significativas quanto sua irmã Maria Bethânia e sua grande amiga Gal Costa e explica como todos atingiram o sucesso e chegaram a carreira artística: de maneira natural por conta do caminho que trilhavam e com uma certa ajuda do destino, digamos assim. Sua amizade com Gilberto Gil também é relatada de maneira sublime assim como sua aproximação a outros artistas não apenas da música, mas das artes plásticas, do cinema, da poesia e assim por diante. 
A Tropicália é fruto de muito estudo, debates e experimentações de artistas em busca de uma identidade cultural brasileira onde se pretendia uma construção que fosse feita a partir de elementos modernos como guitarras elétricas (porque não?) e roupas de plástico. O movimento foi muito incompreendido. Até mesmo os outros artistas do período o interpretaram mal. Era uma busca que não era apenas musical, envolvia outras linguagens artísticas, porém, foi através da música e sua consequente exposição na mídia da época que esse movimento ficou conhecido.
Os tropicalistas (como eram chamados os artistas que aderiram a esse movimento) conseguiram seu objetivo: sacudir as estruturas artísticas tão convencionais e fazer todos pensarem (ou repensar) seu ofício e em sua forma e buscar uma identidade cultural. O mais curioso é que os holofotes e as polêmicas atraíram não só os artistas, mas os militares que passaram a ver Caetano e Gilberto Gil (seu grande amigo e companheiro na música) em grandes inimigos do país. Após a decretação do AI-5 ambos foram presos e convidados a se retirar do país. Um dos momentos mais marcantes do livro é justamente quando se explica que a música Expresso 2222 é uma despedida do Brasil... Aquele abraço! Quem amava o Brasil tinha agora que deixá-lo.
Essa leitura é fundamental para quem quer entender não só apenas esse momento de elevação da cultura brasileira e uma busca por identidade dela, mas também pra saber que Caetano não é o dono da verdade, já que ninguém é já que ela é apenas um ponto de vista, porém só ele pode falar com propriedade de momentos vivenciados por ele e tão importantes. Nada como saber a História através de sua própria fonte, não é mesmo? Viva a Tropicália!

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Bonequinhos Históricos: Carlota Joaquina


Carlota Joaquina - a princesa do Brasil.

Essa figura histórica é bastante interessante. Filha do rei de Espanha, Carlos IV, chamava-se Carlota Joaquina Teresa Caytana de Borbón e Borbón. Ainda criança, aos 10 anos, foi obrigada a se casar com D. João VI que viria a se tornar Rei de Portugal e fugir com a Família Real para o Brasil em 1808. O relacionamento de ambos foi quase sempre muito conturbado.
A esposa do rei tinha aversão a ele e a seus projetos políticos, o que incluía o Brasil e foi com muita infelicidade que viveu por quase duas décadas no Brasil. Sabe-se que seu relacionamento com o rei era bastante conturbado o que levou a seu isolamento em alguns períodos por conspiração política contra o próprio marido.
De seu casamento teve nove filhos, entre os quais, D. Pedro I - Imperador do Brasil. Mas seu preferido mesmo era D. Miguel I (de Portugal) por quem lutou para que chegasse ao trono. Após a Revolução do Porto, em 1820, deixou clara a sua insatisfação com o rei e seu projeto de Monarquia Constitucional, se recusando inclusive a prestar-lhe juramento. Carlota Joaquina passou a conspirar contra o próprio marido e aliou-se ao filho mais novo, que ascendendo ao trono não retribuiu à mãe os favores que recebera.
Viveu o fim da vida só e isolada em meio ao mau humor que ele era peculiar no Palácio de Queluz até vir a falecer em 1830.

Crédito: 
Emily Teles - 8ºA

Bonequinhos Históricos: Tiradentes


Tiradentes - o herói da Inconfidência Mineira

Essa figura emblemática da História do Brasil refere-se ao dentista mais famoso de todos. Joaquim José da Silva Xavier, além de arrancar dentes, foi minerador, tropeiro, comerciante e ativista político. Figura importante dos tempos coloniais. Atribuí-se a ele e a seus companheiros uma conspiração contra o governo metropolitano - a Inconfidência Mineira. Esse movimento visava libertar-se do domínio português e possivelmente tornar-se um país independente.
Sabendo das intenções dos inconfidentes, os portugueses sufocaram o movimento, condenando Tiradentes e seus amigos à morte. Segundo alguns historiadores, o fato gerou bastante comoção à época.
Posteriormente, o episódio foi relembrado pelos republicanos que aproximaram sua história aos ideias republicanos e transformaram-no em herói nacional. A ele é dedicado o feriado de 21 de abril e em sua homenagem a antiga cidade de Vila de São José do Rio das Mortes (no circuito das cidades históricas mineiras). 
Tiradentes é ainda patrono da Polícia Militar de diversos estados brasileiros e tem seu nome escrito no Livro dos Heróis da Pátria desde 1992. Sua figura de mártir é sempre representada como Jesus Cristo (barbudo e cabeludo) e com a corda no pescoço em alusão ao tipo de pena de morte que recebeu, ou seja, por enforcamento.

Crédito: 

Projeto Bonequinhos Históricos:

Projeto Bonequinhos Históricos:

Em 2015, em parceria com a Profª Beatriz Ribeiro (Arte) da E.E. Charles de Gaulle, resolvi colocar em prática um projeto que visa fazer com que os alunos utilizem embalagens tetra park para fazer artesanato e atrelado a isso construir personagens históricas para que assim reflitam e aprendam sobre as personagens. Para tanto, não delimitei as personagens, podendo ser qualquer personagem histórica de qualquer tempo. O importante é a visão, ou melhor, a interpretação da personagem e a maneira como os alunos explorarão esse universo para a confecção de suas obras.

Objetivo:

Integrar o conhecimento histórico ao artístico e assim explorar a figura de personagens históricas, fazendo uso de material reciclável na sua composição. Ao final do projeto as obras serão expostas.

Justificativa:

Numa linguagem interdisciplinar promover o aprendizado dos alunos que pesquisarão biografias de personalidades históricas e poderão exercitar suas habilidades artísticas.

Público-alvo:

Alunos do Ensino Fundamental

sábado, 13 de junho de 2015

Estudar comunicação no Brasil: o grande desafio de Ludmila

Estudar Comunicação Social no Brasil consiste num grande desafio a quem se propõe a fazê-lo: fazer corpo no quarto poder da sociedade. A mídia é a grande geradora da opinião pública da sociedade.Desde o império, a imprensa tem papel relevante na formação da opinião pública, causando revoltas ou apaziguando os ânimos. Tê-la a seu favor é algo positivo para quem pretende se manter no poder e estar em posição contrária a ela pode significar a ruína de um governo ou de uma instituição. Há diversos episódios da nossa história em que a imprensa foi fundamental para impulsionar a mudança de rumos da condução política do país, seja na mudança de situação. 
O fato é que estudar Comunicação Social - curso que forma jornalistas, publicitários, radialistas e relações públicas - é algo muito sério pois esses profissionais atuam diretamente na difusão da informação que alimenta as massas. Por isso, é preciso escolher uma instituição que amplie os horizontes desse profissionais para que estejam cônscios do tamanho de sua responsabilidade. 
Para ajudar a entender um pouco mais desse universo da Comunicação (que em 2010 teve Eloy Nunes como entrevistado falando especificamente do Jornalismo), minha ex-aluna da E.E. Pe. Simon Switzar, Ludmila Florêncio, esclarece pontos importantes capazes de orientar quem tem interesse em adentrar essa área:

Luana Ensina - Em que faculdade você cursa Comunicação Social? Em qual área da comunicação seu curso tem ênfase?

Ludmila Florêncio - Estudo na Fapcom - Faculdade Paulus de Comunicação e Tecnologia - meu curso é voltado ao Jornalismo. Minha faculdade é apenas de comunicação e tem um bom reconhecimento na área. Disponho de aulas teóricas de disciplinas como filosofia, teoria da comunicação, ética, economia, psicologia. Há também disciplinas que são base na construção de um comunicólogo crítico. Nas disciplinas específicas, de jornalismo, lidamos com o cotidiano da área: assessoria de imprensa, fotojornalismo, computação gráfica, jornalismo cultural e etc.

Luana Ensina - Qual estrutura a sua faculdade possui?

Ludmila Florêncio - Tem toda a estrutura necessária: de informática, de fotografia, estúdios de rádio e TV e etc.

Luana Ensina - Como é ser estudante de Comunicação no Brasil?


Ludmila Florêncio - Comunicação sempre exerceu o papel de "quarto" poder na sociedade. Com o aumento das novas plataformas (internet, por exemplo) e com o passar do tempo as coisas mudaram um pouco, mas isso não quer dizer que a comunicação perdeu sua importância, pelo contrário, hoje em dia temos que ficar atentos ao tamanho das mídias disponíveis e os interesses que elas atendem. Muitas pessoas que não conhecem a área, acham que qualquer coisa que sai em um veículo A ou B é totalmente passível de confiança, mas muitas vezes não é bem assim. Principalmente quando os maiores meios de comunicação do Brasil são controlados por famílias poderosas que desejam sempre manter o seu "império". É necessário que haja uma democratização da mídia. Apesar de tudo, há um jornalismo que ainda sobrevive e que tem o compromisso com a informação, muitos independentes. Deve-se ter um bom filtro, analisar a angulação de veículos diferentes para não cair em armadilhas.

Luana Ensina - Você possui alguma experiencia nessa área? 

Ludmila Florêncio - Nesses quase três anos completos de curso, já tive experiências muito bacanas. Já pude entrevistar o prefeito Fernando Haddad, o ex-ministro de esportes Aldo Rebelo, o jogador Marcos Assunção e outras pessoas muito conhecidas na sociedade. Pude conhecer e acompanhar grandes profissionais de imprensa, acompanhar e visitar grandes redações, realizar matérias emocionantes e ter certeza que de que é a area que nunca vou me arrepender de ter escolhido. Apesar de tanta falta de reconhecimento e crise que o jornalismo passa, sempre digo que ele é a ponte entre quem tudo sabe e quem nada sabe. Estar nesse meio e poder crescer cada vez mais, todos os dias.
Ludmila entrevistando o ex- ministro dos Esportes Aldo Rebelo por ocasião dos Jogos Mundiais da Cidade de São Paulo em 2014. No bate-papo, falaram sobre o evento e a realização da Copa do Mundo de Futebol - Brasil, 2014.



Com a ex-ginasta Daiane dos Santos durante pesquisa a respeito da Ginástica Olímpica num centro de treinamento e pesquisa do esporte.



Com o jornalista e apresentador de rádio e TV, Milton Neves. em junho de 2015, num bata-papo sobre rádio e jornalismo na sede do Terceiro Tempo em São Paulo.

Um dos instrumentos de trabalho é o caderninho de anotações: aqui a estudante de comunicação Ludmila Florencio em ação num estádio de futebol estudando o jornalismo esportivo.


Aqui fazendo o registro de seu objeto de estudo, numa ampliação de sua atuação no estudo, fazendo uso da fotografia para compor seu material.

Para saber mais:

  • A Faculdade que a Ludmila estuda é a Fapcom, da Paulus, dos padres paulinos. A Paulus é um grande grupo de comunicação católica, eles possuem livrarias, editora, programas em rádio e TV. Embora ligados a Igreja Católica, eles possuem publicações seculares voltadas pra área acadêmica.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Animação - Homem capitalista em vídeo e poesia:


Essa animação de fácil compreensão nos leva à reflexão:
O que faz o homem capitalista no planeta, então? 
Está acabando com o planeta, com a beleza, com a natureza.
Não se preocupando com o amanhã, com o que há de vir,
Levando a cabo o projeto de o mundo falir,
Para só depois  perceber que da sua arrogância,
intolerância, auto-confiança, 
É que morre a esperança!

Luana Alves Soares -
A editora do blog!

A História do Brasil em 15 minutos - da monarquia à república:



Eis um resumo da História do Brasil de maneira bastante didática que reproduz em 15 minutos as páginas dos livros didáticos escolares que levamos anos para compreender. Da monarquia à República. Não é um tratado de História mas é um ponto de partida que pontua os principais momentos da nossa história para que a partir deles se possa fazer uma pesquisa ampla e pensar sobre os acontecimentos e enriquecê-los com estudos aprofundados que podem mostrar uma visão bem mais abrangente. Vale a pena assistir, pensar e pesquisar.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Se os mapas falassem... o que diriam da Primeira Guerra Mundial?

Para a realização dessa atividade, foi proposto a alunos do 9º ano que refletissem sobre a Primeira Guerra Mundial. A proposta era que realizassem uma HQ que demonstrasse como se deu o conflito. Assim, alunos de dois grupos prepararam uma História em Quadrinhos protagonizada por dois países que se enfrentaram antagonicamente no conflito: França e Alemanha.
A França, da Tríplice Entente, lutava ao lado do Reino Unido e do Império Russo; a Alemanha (ainda Prússia, ou Império Alemão), da Tríplice Aliança, lutava ao lado de Itália e Império Austro-Húngaro. Os mapas refletem bem os momentos mais importantes desse conflito que mudou completamente os rumos políticos no inicio do século XX.
O resultado da atividade é um material bastante interessante, por constituir uma instrução didática a cerca de um dos maiores conflitos de todos os tempos, como pode ser conferido a seguir:


1. Neste mapa, há um diálogo entre a Áustria e a Prússia (Alemanha). Há uma reclamação em torno da morte do Arquiduque Francisco Ferdinando, morte atribuída à Sérvia. A Alemanha se prontifica a ajudar. Contudo, a França entra no conflito e fica ao lado da Sérvia. Ocorrem algumas provocações e a França vai pra cima da sua rival Prússia (Alemanha). 


2. O segundo mapa animado, é bem semelhante ao primeiro mas mostra uma Alemanha (Prússia) mais provocadora em relação à França.

Créditos:
1.Andreza Lauany, AtirsonBruno, Diego, Laís, Maria Eduarda e Millena.
2. Beatriz Menezes, Beatriz PortellaIsabelle, Letícia Frota, Letícia Monique, Rayane e Willian.
9º A - 2015.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Aprender a aprender numa abordagem muito especial:

  


Nesta animação bastante interessante está contido um dos pressupostos da nossa Educação contemporânea que é preconizado até mesmo pela ONU para a área. O aprendizado é fundamental para a existência humana e uma das tarefas do homem é justamente se abrir para o aprender, algo tão essencial e indispensável.

Orgulho e preconceito - sentimentos e prestígio na Inglaterra do século XVIII:


Orgulho e preconceito: uma das mais belas histórias de amor de todos os tempos.

Certamente esta é a mais bela de todas as histórias de amor reproduzidas pela literatura universal , tendo sido adaptada brilhantemente para o cinema, onde não há um beijo sequer, ficando a emoção da troca de afetos nos gestos, nos olhares e nas atitudes das personagens principais. O filme de 2005, retrata a obra de Jane Austen, escrita em 1797, que compõe a literatura inglesa.
A obra cinematográfica fez algumas adaptações e conta a história de amor que se estabelece entre Elizabeth Bennet - moça de origem humilde, cuja família não desperta a confiança de seu pretendente por mostrar-se demasiadamente interesseira - e Darcy um jovem rico que acompanha um amigo numa temporada no campo, a propriedade Netherfield. Na ocasião, o amigo de Darcy, o jovem Bingley aproxima-se das jovens camponesas e da sua vida simples. Ele,  no entanto,  mantem-se arrogante com todas as pompas e circunstancias que pode estabelecer para se mostrar diferente das demais pessoas que habitam o lugar.
Mas o coração que é mais traiçoeiro que qualquer outra parte do corpo humano, trai Darcy e ele acaba se apaixonando por Elizabeth (e ela por ele). Porém, o orgulho, que sempre surge para estragar as relações humanas, tornando-se uma barreira entre as pessoas, os afasta e depois de muito sofrerem ambos percebem que é impossível viverem separados.
No filme, assim como no livro, se explora grandemente as paixões humanas em suas nuances mais profundas, para que ao se deparar com a obra se possa pensar a respeito dos sentimentos humanos e toda a sua complexidade. A história se passa numa Inglaterra que cresce e está se tornando uma potencia mundial. Isso se pode ver na grandiosidade de cenários e figurinos sempre repletos de uma riqueza visivel.
A musica e a dança muito refinadas, mostram tempos bem prósperos e a estrutura social rígida inglesa em que a aristocracia deveria se conservar através de casamentos que garantissem a manutenção do status. Por outro lado, fica evidente que a classe menos abastada não possuía o mesmo acesso a cultura e educação, o que gerava preconceito por parte dos aristocratas.
O tema orgulho e preconceito, é portanto, as duas posturas muito comuns à época: orgulho por pertencer a uma condição social privilegiada e preconceito em relação aos demais, que não pertenciam a essa classe social. Jane Austen, com uma história de amor, usa o orgulho e o preconceito como impedimentos para que uma grande história de amor se concretizassem.
Se no livro a história pode ter alcançado um desfecho satisfatória, na vida das pessoas comuns, certamente o destino não foi o mesmo. Poder e prestígio se sobressaiam às questões humanas, inclusive, os sentimentos.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Homem das cavernas - HQs fundamentais para demonstrar a compreensão:

Na composição dessa atividade proposta a alunos do 7º ano (antiga 6ª série) da E.E. Charles de Gaulle, uma leitura da pré-história através de HQs produzidas de acordo com as aulas sobre o tema. O enfoque dado pelos alunos girou em torno da figura do homem pré-histórico, que lutou bravamente para sobreviver em meio a inúmeras intempéries. Essa luta resultou numa evolução capaz de criar as primeiras comunidades (a sociedade) e de evoluir a ponto de fazer registros (a escrita) que mostram a vida dos grupos, suas riquezas e experiências. A partir daí nasce a História propriamente dita.



1. Das cavernas aos dias de hoje o homem sempre enfrentou um grande desafio: aprender a amar e a conviver junto das outras pessoas.

2. O cotidiano e até as intimidades do homem das cavernas é retratado nessa HQ que se prende a vida em aspectos um tanto quanto curiosos. Vale ressaltar que o homem das cavernas não conviveu com dinossauros, o que não diminui em nada a cena (muito criativa por sinal).

Créditos:
1. Fernanda e Julia Macedo
2. Allan, Deoclides, Rodrigo e Wygor
7º ano D - 2015