sexta-feira, 5 de setembro de 2014

MY FIRST INTERNATONAL TRIP: WASHINGTON D.C. – TRAVEL REPORT MINHA PRIMEIRA VIAGEM INTERNACIONAL: WASHINGTON D.C. – RELATO DE VIAGEM:

Por: Mateus Nunes*

Jamais imaginei que seria possível alcançar o que se fez. A vida mais uma vez me surpreendeu. E de tal forma desta vez, que me conduziu a um dos lugares mais belos do mundo: distante das minhas expectativas e ainda um garoto, repleto de sonhos e objetivos, pisei na terra do tio Sam, corroborando as certezas de metas decididas, como resultado de um esforço válido, a exemplo do que se viveu. Eu estive em Washington D.C.
Lembro-me como se fosse ontem, o dia em que recebi a notícia da seleção: não consegui acreditar na sorte do momento, de um concurso inscrito sem qualquer esperança e com tamanha espontaneidade. Não houvera reações, somente o bater na porta do inesperado para marcar completamente minha história. A partir de então, cada minuto que passava e cada processo bem sucedido, aproximava o esperado sonho, cultivado ao longo de anos.
Dia 26 de julho de 2014: talvez uma simples data por não marcar o início nem o fim de alguma guerra ou por não se comemorar um evento especial; mas foi o meu dia: dia de preparo, ansiedades e surpresas, pois além da viagem, as nove horas que esta durou apresentou-me a incrível sensação de planar uma noite inteira pelo ar, pois fora também minha primeira viagem em transporte aéreo. E desde já, o que se sucedia era inexplicável. 
Contudo, o que dizer ao pisar em solo norte-americano? O que dizer, não somente por estar no que é considerado a maior potência global da atualidade, mas por estar em sua capital, antes conhecida apenas mediante filmes, reportagens, etc., porém agora contemplada ao vivo e à cores?
À primeira vista e como aspirante à Arquitetura, Washington D.C. fora espetacular e, de fato, se mostrou como tal ao longo dos vinte e oito dias de minha estadia na cidade: desde aspectos minimalistas, como a abrangência da arquitetura neoclássica em seus prédios e monumentos que, como efeito de curiosidade, foram planejados de tal maneira objetivando a comparação norte-americana aos princípios gregos e romanos à sua organização urbanística que permite uma localização lógica por meio de letras, números e nomes de Estados como identificação de suas ruas e avenidas principais, respectivamente, contendo o Capitólio (congresso norte-americano) como centro dessa ordem, o qual eu tive a oportunidade de conhecer não somente externamente, mas internamente e apreciar o cerne da alma americana: sua grande e estonteante cúpula!



                                           Capitólio local de tomada de decisões

Para além do Capitólio, cuja altura não pode ser ultrapassada por nenhuma outra edificação da cidade (representando o poder do congresso nacional), Washington D.C. possui o maior complexo de museus do mundo, o Smithsonian Institute, com mais de 75 prédios dedicados a fatos e informações de todas as regiões do planeta, variando da história norte-americana à conquista do espaço; os tais, que eu não pude conhecer por inteiro devido ao seu grande número, têm localização dos principais em uma área conhecida como National Mall (alameda nacional) que delimita outros monumentos e prédios importantes como o Washington Monument (obelisco que pode ser observado praticamente de todas as regiões da cidade, com 169m de altura), que contém um observatório em seu interior que pude visitar e conhecer D.C. “de cima”; o Lincoln Memorial, monumento conhecido mundialmente por ter a estátua de Abraham Lincoln no seu interior, o qual visitei e me impressionei com sua magnitude; a Refleting Pool, espelho d’água localizado em frente ao Lincoln Memorial, entre muitos outros memoriais que visitei e encantei-me, a exemplo do Jefferson Memorial que, com uma paisagem deslumbrante, permite visualizar, ao longe, a famosa White House (Casa Branca), residência do presidente dos Estados Unidos, a qual eu não visitei internamente porque era preciso uma antecedência de seis meses para realizar reservas e a necessidade de cumpri todo um protocolo.


Casa Branca: sede do governo dos Estados Unidos e residência oficial do presidente da República e sua família.

Compreendendo uma gama de monumentos e edificações históricas, como a House where Lincoln died (Casa onde Lincoln morreu), Arlington Cemetery, seu zoológico no qual pude conhecer pela primeira vez ursos panda e bairros que acendem nosso imaginário infantil em virtude de suas ruas pacíficas com residências sem qualquer elemento de marcação e muita vegetação, Washington D.C. é atendida por um excelente sistema de transporte público (ônibus, trem e metro), que interliga todas as regiões da cidade, com horários definidos de chegada em seus pontos de espera (pontos de ônibus e estações).


Estação de Trem em Whashington, Estados Unidos.

No tocante aos seus aspectos sociais, D.C. tem uma qualidade de vida totalmente diversa em relação ao Brasil: notavelmente, foi possível constatar que o nível de segurança, combinado ao padrão de vida elevado das pessoas (smartphones e veículos de última geração), ora receptivas e simpáticas, ora apáticas e intensamente patriotas, expressam verdadeiramente a supremacia dos Estados Unidos que, em contrapartida, não deixa de demonstrar os efeitos do sistema capitalista, com moradores de rua habitando principalmente seus grandes centros, o que fora visto de forma mais impactante na cidade de Nova York, na qual estive apenas durante um dia e pude conhecer pontos turísticos como a Estátua da Liberdade, Ponte do Brooklin, Empire State Building, 9/11 Memorial (memorial dedicado em às vitimas do atentado ao World Trade Center), o One World Trade Center (torre única, ainda em processo de construção, em substituição às “torres gêmeas”), apreciar a beleza do Central Park, caminhar pela Broawday e corroborar o conceito de “cidade que não dorme”, ao vislumbrar as luzes dos inapagáveis painéis de Led da Times Square, principiando a madrugada – o que em D.C. é impossível, pois não possui vida noturna em virtude de seus museus e lojas encerrarem seus serviços às 17:00; a não ser por seus  shoppings (que se caracterizam por terem áreas extensas) e restaurantes de diversas culinárias, sobressaindo em muitos destes, a comida apimentada. 


Central Park em Nova York?

Foram inestimavelmente dias incríveis, de aprendizado e experiências singulares, capazes de estimular ainda mais profundamente a sombra dos meus objetivos e sonhos à suas concretizações! D.C. proporcionara-me o contato e a vivência com não somente uma, mas diversas culturas (em vista de os Estados Unidos receber indivíduos de diferenes regiões do mundo) e pessoas que jamais esquecerei, de professores, minha host mother Dian, seus cachorros e suculento jantar, meus host Brothers a todos aqueles que, como eu, foram merecedores dessa oportunidade; além de amigos e familiares que participaram direta e indiretamente desse capitulo da minha história. 
  

Memorial Lincon em Washington.

*Matheus Nunes cursou o Ensino Médio regular na E.E. Charles de Gaulle, tendo concluído sua formação básica em 2013. No mesmo ano, recebeu o grau técnico em Edificações pela ETEC-SP. Atualmente, se prepara pra FUVEST, no cursinho da POLI. Pretende cursar Arquitetura e Urbanismo na USP. Foi contemplado com o intercâmbio por ter sido o melhor aluno de sua ETEC.

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