domingo, 18 de abril de 2010

Minha vida:


O objetivo dessa atividade é mostrar aos alunos a relação entre a História e a vida das pessoas, traçando um paralelo entre história pessoal e história do mundo. Ambas, tem a função de compreender que não se está totalmente pronto, mas que se é parte de uma construção que envolve todo um processo.
Assim como a cidade em que vivemos tem uma origem e uma evolução, contada pela história através de relatos, documentos, fontes, etc.; as pessoas tem uma história relatada em seus albuns de fotografias, onde se percebe uma série de mudanças, até chegar ao tempo presente. Alunos do primeiro ano, foram incentivados a escrever sua história pessoal, a fim de entender esse processo, através de si mesmos. Segue abaixo os trechos mais relevantes dessa atividade:

"As superações são muitas, mas acho que uma das mais importantes é o fato de estar aqui hoje! (..) Todos passamos por muitas coisas, e cada uma delas mesmo achando desnecessárias, às vezes acabam sendo muito importante em nossas vidas. Pois vejo que a cada dia que passa, aprendemos mais, pois tudo que está a nossa volta já passou por várias mudanças até chegar aqui hoje".
(Tábata Felício - 1ºG)

"A vida parece demorada mais não é, parece fácil, mas não é."
(Stefanie Pinho de Souza - 1ºG)

"Pra começar, nessa vida, temos que aprender muitas coisas. Quando era um bebê, tive que primeiro aprender a engatinhar para depois aprender a andar. (...) Ao longo desse tempo, também aprendi muito e tive muitas descobertas, uma delas é que o mundo é uma arte e se aprendermos a interpretá-la de maneira correta, podemos conseguir realizar todos os nossos objetivos e obter dessa interpretação muito conhecimento."
(Dayane Ferreira - 1ºF)

"Sou uma garota de 15 anos, que ao longo do tempo aprendeu a viver, a ver o mundo como ele é, a ter que escolher dois caminhos: do bem e do mal. É claro que eu escolhi o caminho do bem. Mas, qualquer rumo que eu tomar na vida, sempre vai ter alguma pessoa que pensa diferente de mim, que faz coisas diferentes. (...) Eu sou hunana, eu tenho o direito de errar."
(Thauana Coltri - 1ºF)

"Eu mudo sem nada mudar e isso nunca ficou tão claro como agora."
(Laís Regina - 1ºF)

"Assim como a História, que procura por meio da ciência desvendar os mistérios de povos antigos, animais antigos, a vida das pessoas na antiguidade e a cada dia que passa descobre povos novos, que tiveram na Terra há milhares de anos, a minha vida é assim: sempre querendo aprender e desvendar os mistérios da VIDA."
(Jhonatan Pereira - 1ºF)

domingo, 11 de abril de 2010

Cidadania em foco: o que é greve, sindicato e pelego?












O mês de março de 2010, foi um mês atípico. Ao invés de aulas de História, os alunos tiveram aulas de cidadania, ao acompanhar de perto a greve de muitos professores da E.E. Charles de Gaulle. Sendo assim, a volta à rotina não poderia ser diferente. Os dias parados devem ser discutidos e refletidos, para que os alunos entendam como se desenrola um processo grevista e entendam expressões que foram destacadas ao longo de todo esse período.

A greve é o exercício da cidadania de todo trabalhador. A constituição brasileira, assegura esse direito a seus cidadãos. Para assegurar uma profunda reflexão a esse respeito foi pedido que os alunos se reunissem em grupo para pesquisar os temas relativos à greve (greve, sindicato e pelego) e elaborar cartazes, como forma de conscientizar seus colegas de outras séries e períodos.

O resultado foi muito gratificante, pois em todas as salas, o corpo discente se envolveu a fim de fazer o melhor cartaz. Cumprida a primeira etapa do trabalho, veio o momento de expor as atividades no pátio, para que todos se conscientizassem a respeito do significado do movimento grevista. Os cartazes, fizeram muito sucesso e foram lidos por toda a comunidade escolar. Sendo assim, é cuprida a função social da greve que é também a de chamar a atenção da sociedade para a situação desconfortável pela qual passam os trabalhadores.

O meu sincero agradecimento a todos os envolvidos nessa atividade.

As invenções da humanidade:



O ato de inventar produziu no mundo toda a riqueza material que chamamos de cultura. Muitos objetos serviram para que o homem se adaptasse à realidade com mais conforto e segurança. A inventividade humana é capaz de criar facilitadores reais e banais, para transformar sua relação com o cotidiano.

De maneira geral, tudo o que utilizamos, foi fruto da criação de alguém. Sendo assim, alunos primeiro anistas foram instigados a discutir em grupo essa questão: "Quem inventa não pode ter medo de errar". Vejamos algumas dessas conclusões:

"Quando ele (o homem) inventa, é para uma melhora do mundo. O inventor tem que ter confiança em si mesmo. Se ele ficar com medo de errar, nunca vai conseguir vencer na vida".

(Diogo Pereira da Mata / Edelson Andrade Oliveira - 1ºG)

A frase diz o seguinte: "Quem inventa não pode ter medo de errar", pois eu e a minha equipe concordamos com isso porque se nós tivermos medo de errar, não conseguiremos fazer o invento, ou então nem iniciarmos.

(Bruno Sampaio / Felipe / Paulo / Vinicius - 1ºG)

A atividade ainda propôs que os alunos destacassem quais as invenções mais significativas ao longo da História da Humanidade. Para tanto, pedia-se a enumeração de cinco grandes invenções. Eis as mais interessantes:

1 - Meios de Transporte: uma invenção maravilhosa porque serve para se deslocar de um local para o outro sem muito esforço das pessoas e também facilita muito para pessoas com deficiência física.

2 - Computador: Serve para a gente se informar sobre o que acontece no mundo e para comunicar-se facilmente com uma pessoa muito distante de você.

3 - Telefone: é impressionante, porque dá para se comunicar com outra pessoa distante de você.

4 - Roda: é muito importante para colocar em ação carros, aviões, ônibus.

5 - Agricultura: é muito importante para a cultura alimentar.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Conjuntura:



A conjuntura é parte fundamental da História Contemporânea. A sucessão de fatos dá pistas para o entendimento do mundo em que vivemos. Através de sua análise é possível conceber uma visão a respeito da História e até mesmo criticá-la.
Para exercitar a percepção da conjuntura, alunos do terceiro ano foram incentivados a redigirem pequenos textos em que escreviam a respeito de acontecimentos marcantes de 2010, tais como:

- Tragédia em Angra dos Reis - RJ.
- Terremoto no Haiti.
- Alagamentos em São Paulo.

A idéia é preparar o aluno para que ao se formar na Educação Básica, ele possa perceber a história cotidiana narrada em fatos cotidianos. Dessa maneira, ele poderá interpretá-la e utilizá-la como ferramenta para o exercício de uma cidadania consciente. Vejamos trechos dessas redações:
O ano de 2010 mau começou e já estão acontecendo várias tragédias (...) Em São Paulo, 47 dias de chuva fizeram com que ocorresse várias enchentes e prejuízos para muitas pessoas, perdendo carro, móveis, alimentos e etc. (...) O ano está apenas começando, vamos cada um fazer sua parte para preservar o meio ambiente.
(Taís Costa dos Santos - 3ºC)

Nos perguntamos o porquê dos acontecimentos, o motivo mais falado foi que o bairro (Jd. Romano) era ocupado irregularmente por pessoas, sendo que a área era de risco, mas uma coisa, a mídia, prefeitura, etc... falam que a área foi invadida, mas lá existem também obras da prefeitura, várias coisas incentivando a população, agora pensamos, se a área é invadida, porque construiram recursos para que a população usufruisse? Agora todo mundo foge.
(Rosana da Silva Godoy - 3ºA)

Um dos fatos que marcou foi o terremoto que ocorreu no Haiti, causando mortes e desmoronamento de casas. Esse terremoto ocorreu em uma madrugada onde muitas pessoas que estavam em casa vieram a morrer. (...) O desastre foi tão grande que muitas crianças perderam seus pais, devido a isso, os orfanatos ficaram superlotados, comovidos, casais de outros países decidiram ajudar e adotaram essas crianças.
(Tamires Santos - 3ºC)
(...) O próprio ser humano causou tudo isso com construções, ruas e avenidas não planejadas, o que causou um crescimento desordenado, sufocando a terra e causando desastres como em São Paulo. O crescimento foi tão desordenado que a chuva não tem escoamento nenhum e com a chegada de edifícios, ruas e cimento, muito cimento, a terra não absorve a água o que causa enchente, que invade casas, soterra e mata pessoas. (...)
(Valeska Juliane - 3ºB)

Infelizmente, o ano de 2010 começou marcado por grandes tragédias, começando pela região de Angra que na virada de 2009 para 2010, enfrentou terríveis deslizamentos, matando muitas pessoas e destruindo lindos pontos turísticos.
(Jéssica Mendes - 3ºC)

(...) Os assustadores deslizamentos em Angra dos Reis (...) Infelizmente pessoas morreram, por isso, todos estão torcendo para que isso acabe, mesmo sabendo que este é só mais um dos efeitos do aquecimento global.
(Angélica Abreu - 3ºC)
(...) Infelizmente, todos os anos, sofremos com as enchentes, principalmente nessa época, porque estamos no verão, e nessa estação chove muito, por causa do calor intenso. As áreas mais afetadas são as periferias, lugares que não tem saneamento básico e em lugares que tem rios e córregos perto, porque eles transbordam. O que mais revolta é que parece que o governo paulista não se sensibiliza pelos problemas causados pelas chuvas, porque o Estado terá 20,4% menos recurso no orçamento para combater as enchentes.
(Fabiana - 3ºC)

Devemos sempre lembrar, de nunca subestimar a força da natureza, porque um dia seremos os maiores prejudicados e com certeza saíremos perdendo.
(Leone dos Santos - 3ºC)

Destaca-se nessa atividade, a atividade de uma aluna que fez uma espécie de carta do futuro, onde ela relata a tragédia paulista do ponto de vista de quem viveu e enfrentou os problemas causados por ela:

"Eu vivia em São Paulo, quando as chuvas violentas atacaram a cidade durante 47 dias. O caos se estendeu por todos esses dias, pessoas desabrigadas, população enfurecida com problemas no transporte público, doenças geradas pela água suja e várias mortes por soterramento. E o governo? De braços cruzados (como sempre naquela época). Foi um 'detalhe' que ocorreu com o Brasil e que se estendeu por muito tempo. Declaro que tive vergonha do meu próprio país".
(Stephanie Oliveira 3ºC - New York, 20 de janeiro de 2050)