domingo, 21 de julho de 2013

Democracia: governo do povo?

Atendendo a pedidos, farei umas postagens pro blog. Mesmo estando de férias!


Més passado, vimos em todo o Brasil, diversas manifestações em todo o país. Sob o slogan (bastante discutível, diga-se de passagem) "O gigante acordou", milhares de pessoas foram as ruas pedir a redução das passagens de ônibus.
mas, contra quem se manifestava? Contra o governo. Que governo é esse? O governo democrático.
Democracia é o governo do povo. Sua origem é a Grécia Antiga, quando ficou decidido que o povo participaria do governo das pólis, tendo seus representantes no Senado.
A palavra democracia, significa governo (cracia) do povo (demos). Teoricamente, é bem bonito. Mas na prática...
Na Grécia Antiga, só podiam votar os cidadãos. Para ser cidadão, era preciso ser homem, livre e ter descendência ateniense. Os demais, estavam excluídos.


Ou seja, na prática, a democracia não era a representação do povo, como se pregava e sim, a representação de alguns privilegiados. 
trazendo essa discussão para os nossos dias, vemos que os governos democráticos deram lugar aos antigos regimes monárquicos no mundo inteiro. Na sociedade capitalista, caiu como uma luva, pois através do voto as pessoas escolhem seus representantes, que teoricamente deveriam legislar em sua causa. Capitalismo combina com liberdade de escolha (voto), porque o consumidor tem que se sentir importante e livre para estar sempre atuando no mercado.
contudo, o que se vê, é que muitos governos, mesmo sendo democráticos, não respeitam de fato a maioria e tomam medidas que acabam prejudicando o povo. Basta ver o que está acontecendo na Europa, em que os governos estão tomando as chamadas medidas de austeridade e assim, garantindo muito mais os interesses de alguns, que preservando os da maioria.
No Brasil, por exemplo, desde que os republicanos tomaram o governo, vê-se que o voto primeiramente pertencia a alguns privilegiados e que mesmo estendendo-se esse direito à maioria da população, muitos não são ouvidos e bem representados pelos legisladores, que na maioria das vezes, atuam em causa própria, favorecendo a si e a seus interesses.

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