Os enciclopedistas do século XVIII ousaram reunir todo o conhecimento humano numa obra única.
Quando o homem sequer podia supor que um dia existiria a internet - rede mundial de compartilhamento de informações - os iluministas, ainda no século XVIII, fizeram um movimento de cunho filosófico-cultural, no qual reuniram em obra única todo o conhecimento humano acumulado até aquele período. Esse movimento ocorreu na França e em pouco tempo, se espalhou pelo mundo todo.
A enciclopédia ou encyclopédie, reunia verbetes que explicavam o mundo daquela época ao mesmo tempo em que tecia críticas ao Antigo Regime. Foi editada por Diderot e d'Alambert (que organizaram a obra) e escrita por Voltaire, Montesquieu, Barão D. Holbach, Buffon e Rousseau. Em pouco tempo, a enciclopédia alcançou sucesso absoluto e incomodou profundamente o Estado e a Igreja. Sua existência foi de grande valia para a ocorrência da própria Revolução Francesa.
No século passado, as enciclopédias eram encontradas nas casas da maioria das pessoas que possuía filhos em idade escolar, em formato de coleção de livros elas ajudavam os estudantes na composição de seus trabalhos escolares e podiam ser consultadas pelas famílias para o esclarecimento das dúvidas. No entanto, a partir da década de 90, pouco a pouco se tornaram obsoletas. A mais famosa enciclopédia que existiu foi a Barsa.
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