segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Bonequinho Histórico: D. Pedro I


D. Pedro I - o patrono da Independência.

D. Pedro I, foi o Primeiro Imperador da Monarquia Brasileira. Filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina, foi o mais brasileiro dos portugueses. Nascido em Queluz - Portugal em 1798, veio para o Brasil em 1808, na fuga da Família Real para o Brasil. Seu nome de batismo é até hoje um dos maiores de que se tem notícia. Chamava-se Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon. Apaixonado por música, sempre estudou e compôs, sendo autor inclusive o Hino da Independência que durante muito tempo foi o Hino Nacional do Brasil. 
No Brasil, residiu na Quinta da Boa Vista, que está localizada na cidade do Rio de Janeiro. Mas há registro de sua presença por toda a região sudeste do país. Fez carreira militar desde cedo, sendo um exímio lutador com a espada. Uma de suas maiores paixões era o trato de cavalos e a marcenaria.
Boêmio, era assíduo frequentador das tavernas cariocas (onde ocorriam as baladas da época). Tinha uma queda por mulheres e teve uma vida sentimental bastante movimentada. Casou-se duas vezes: com D. Leopoldina e depois de viúvo, com D. Maria Amélia. Mas seu caso de amor mais famoso foi com D. Domitila de Castro, a quem concedeu o título de Marquesa de Santos.
Na política, teve ações muito importantes: o Dia do Fico - em que declarou: "Se é para o bem do povo e felicidade geral da nação: diga ao povo que fico". Quando D. João VI resolveu repatriá-lo e atendendo a um abaixo-assinado, recusou-se a volta a Portugal em 09 de janeiro de 1922. No entanto, seu ato mais importante foi a Proclamação da Independência, ocorrida em São Paulo às margens do Riacho do Ipiranga, em 07 de setembro do mesmo ano. 
Primeiro governante do Brasil independente de Portugal, governou o país nos primeiros anos e fez a primeira constituição do país em 1824. De princípios liberais, a Carta Magna continha a separação dos poderes em legislativo, executivo e judiciário, mas possuía um algo a mais: o poder moderador. O imperador poderia interferir nas decisões dos poderes se visse necessidade de fazê-lo. 
Contudo, a lua-de-mel entre o Imperador e o povo brasileiro não durou muito. Após crises políticas, econômicas e sociais, o povo começou a reclamar do governo nos jornais da época. Algumas capitais foram palco de muita confusão entre o povo descontente e as forças do Estado. 
Em 1831, diante de uma crise no trono português, sem ter condições de conduzir politicamente os dois países, D. Pedro I abdicou, deixando o poder para seu filho D. Pedro II que na época tinha 05 anos de idade. Em Portugal, tornou-se D. Pedro IV e reinou por 3 anos até morrer de tuberculose em 1834.

Crédito:
Pedro Victor - 7ºD

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