sábado, 13 de junho de 2015

Estudar comunicação no Brasil: o grande desafio de Ludmila

Estudar Comunicação Social no Brasil consiste num grande desafio a quem se propõe a fazê-lo: fazer corpo no quarto poder da sociedade. A mídia é a grande geradora da opinião pública da sociedade.Desde o império, a imprensa tem papel relevante na formação da opinião pública, causando revoltas ou apaziguando os ânimos. Tê-la a seu favor é algo positivo para quem pretende se manter no poder e estar em posição contrária a ela pode significar a ruína de um governo ou de uma instituição. Há diversos episódios da nossa história em que a imprensa foi fundamental para impulsionar a mudança de rumos da condução política do país, seja na mudança de situação. 
O fato é que estudar Comunicação Social - curso que forma jornalistas, publicitários, radialistas e relações públicas - é algo muito sério pois esses profissionais atuam diretamente na difusão da informação que alimenta as massas. Por isso, é preciso escolher uma instituição que amplie os horizontes desse profissionais para que estejam cônscios do tamanho de sua responsabilidade. 
Para ajudar a entender um pouco mais desse universo da Comunicação (que em 2010 teve Eloy Nunes como entrevistado falando especificamente do Jornalismo), minha ex-aluna da E.E. Pe. Simon Switzar, Ludmila Florêncio, esclarece pontos importantes capazes de orientar quem tem interesse em adentrar essa área:

Luana Ensina - Em que faculdade você cursa Comunicação Social? Em qual área da comunicação seu curso tem ênfase?

Ludmila Florêncio - Estudo na Fapcom - Faculdade Paulus de Comunicação e Tecnologia - meu curso é voltado ao Jornalismo. Minha faculdade é apenas de comunicação e tem um bom reconhecimento na área. Disponho de aulas teóricas de disciplinas como filosofia, teoria da comunicação, ética, economia, psicologia. Há também disciplinas que são base na construção de um comunicólogo crítico. Nas disciplinas específicas, de jornalismo, lidamos com o cotidiano da área: assessoria de imprensa, fotojornalismo, computação gráfica, jornalismo cultural e etc.

Luana Ensina - Qual estrutura a sua faculdade possui?

Ludmila Florêncio - Tem toda a estrutura necessária: de informática, de fotografia, estúdios de rádio e TV e etc.

Luana Ensina - Como é ser estudante de Comunicação no Brasil?


Ludmila Florêncio - Comunicação sempre exerceu o papel de "quarto" poder na sociedade. Com o aumento das novas plataformas (internet, por exemplo) e com o passar do tempo as coisas mudaram um pouco, mas isso não quer dizer que a comunicação perdeu sua importância, pelo contrário, hoje em dia temos que ficar atentos ao tamanho das mídias disponíveis e os interesses que elas atendem. Muitas pessoas que não conhecem a área, acham que qualquer coisa que sai em um veículo A ou B é totalmente passível de confiança, mas muitas vezes não é bem assim. Principalmente quando os maiores meios de comunicação do Brasil são controlados por famílias poderosas que desejam sempre manter o seu "império". É necessário que haja uma democratização da mídia. Apesar de tudo, há um jornalismo que ainda sobrevive e que tem o compromisso com a informação, muitos independentes. Deve-se ter um bom filtro, analisar a angulação de veículos diferentes para não cair em armadilhas.

Luana Ensina - Você possui alguma experiencia nessa área? 

Ludmila Florêncio - Nesses quase três anos completos de curso, já tive experiências muito bacanas. Já pude entrevistar o prefeito Fernando Haddad, o ex-ministro de esportes Aldo Rebelo, o jogador Marcos Assunção e outras pessoas muito conhecidas na sociedade. Pude conhecer e acompanhar grandes profissionais de imprensa, acompanhar e visitar grandes redações, realizar matérias emocionantes e ter certeza que de que é a area que nunca vou me arrepender de ter escolhido. Apesar de tanta falta de reconhecimento e crise que o jornalismo passa, sempre digo que ele é a ponte entre quem tudo sabe e quem nada sabe. Estar nesse meio e poder crescer cada vez mais, todos os dias.
Ludmila entrevistando o ex- ministro dos Esportes Aldo Rebelo por ocasião dos Jogos Mundiais da Cidade de São Paulo em 2014. No bate-papo, falaram sobre o evento e a realização da Copa do Mundo de Futebol - Brasil, 2014.



Com a ex-ginasta Daiane dos Santos durante pesquisa a respeito da Ginástica Olímpica num centro de treinamento e pesquisa do esporte.



Com o jornalista e apresentador de rádio e TV, Milton Neves. em junho de 2015, num bata-papo sobre rádio e jornalismo na sede do Terceiro Tempo em São Paulo.

Um dos instrumentos de trabalho é o caderninho de anotações: aqui a estudante de comunicação Ludmila Florencio em ação num estádio de futebol estudando o jornalismo esportivo.


Aqui fazendo o registro de seu objeto de estudo, numa ampliação de sua atuação no estudo, fazendo uso da fotografia para compor seu material.

Para saber mais:

  • A Faculdade que a Ludmila estuda é a Fapcom, da Paulus, dos padres paulinos. A Paulus é um grande grupo de comunicação católica, eles possuem livrarias, editora, programas em rádio e TV. Embora ligados a Igreja Católica, eles possuem publicações seculares voltadas pra área acadêmica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário