Esse ano, é comemorado o centenário da morte de Euclides da Cunha, jornalista famoso por sua cobertura na Guerra de Canudos. O final da vida desse intelectual, se deu de maneira trágica: ele foi assassinado pelo amante de sua esposa Ana Ribeiro, Dilermando de Assis. O caso, na época, repercutiu grandemente na imprensa brasileira, mas, ao final do processo, Dilermando foi absolvido por legítima defesa.
Para desmistificar essa tragédia, refetiu-se nas aulas de PDH, o outro lado da vida do autor. O lado humano, em que a escritora Luiza Nassif Eluf, descreve em seu livro Matar ou Morrer, como sendo a verdadeira face de Euclides, um marido negligente e pai ausente, homem preocupado com seu status social, nem um pouco afetuoso.
Vejamos o que os alunos de terceiro ano produziram a esse respeito:
"Na verdade Euclides da Cunha não era aquele bom moço, aquele herói que todos pensam. A prova disso, é que sua esposa tinha um amante, isso prova que Euclides não era carinhoso e não dava a devida atenção a sua família."
(Jaqueline - 3ºA)
"Perante a sociedade da época, Euclides era um grande homem, jornalista renomado e um exemplo de pai e de esposo. Porém, na realidade do convívio familiar as coisas eram bem diferentes, ele era um homem frio, só se importando com as aparência e não com os sentimentos de quem realmente importava."
(Cássia Priscila - 3ºA)
"Euclides da Cunha foi um grande autor, que realizou grandes obras, porém, assim como todo ser humano tem defeitos, Euclides também tinha."
(Leonardo Cardoso Mendes - 3ºB)
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