Ontem, professor Gilmar e eu levamos os alunos do segundo ano do Ensino Médio ao Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga. A atividade conosco, levou os alunos a terem contato com esses importantes símbolos da nossa História.
Localizado no bairro do Ipiranga, o Museu Paulista, administrado pela USP, tem o registro de um período muito importante: a independência do Brasil, ou seja, o momento em que o país de fato se torna uma nação e passa a ter suas próprias leis e seu próprio governo.
É um momento muito questionado pelos historiadores pois o condutor político é o português D. Pedro de Alcântara, o D. Pedro I, em outras palavras, independente sim, mas com a mesma política de antes. O Museu Paulista, foi construído ainda no século XIX, inicialmente como monumento, para registrar a importância do local que inaugurou a nação.
Posteriormente, o monumento deu lugar a um museu de História Natural, que décadas depois daria seu espaço ao museu histórico nos moldes como o conhecemos até os dias de hoje. Em torno do sítio histórico, há um jardim projetado pelo grande paisagista da época, Burle Marx e a adequação do lugar se deu imitando a Champs Elisé, de Paris.
Abaixo do sítio histórico está o Parque da Independência que abriga a Casa do Grito (ou da lenda) e o monumento em honra à Independência. Abaixo dele, há uma cripta que abriga os restos mortais de D. Pedro I e suas esposas, D. Leopoldina e D. Maria Amélia, respectivamente. Vale ressaltar que ele casou duas vezes por ter ficado viúvo.
As obras expostas lá, foram em grande parte composições dos Bolsistas do Imperador, artistas pagos pelo governo imperial de D. Pedro II, para retratar a História do Brasil em vários momentos, desde a chegada dos portugueses.
O principal quadro exposto no museu é Independência ou Morte, de Pedro Américo, que retrata a cena do grito do Ipiranga, no qual D. Pedro I dá o grito de liberdade e assume a condução política do país em 07 de setembro de 1922.
Na atividade, todos os participantes puderam ver de perto os elementos que guardam essa memória e ao mesmo tempo a História do país, posto que no museu do Ipiranga há muito do século XIX e XX no acervo.
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