Como todos os homens de sua época (a transição entre os séculos XVI e XVII), Thomas Hobbes foi um homem multifacetado, filósofo, matemático, teórico político. Nascido na Inglaterra, num momento crítico, onde o rei Henrique VIII rompe com a Igreja Católica, o filósofo escreveu uma obra que permanece clássica até os dias atuais. Trata-se da obra: Leviatã, cuja máxima é: "o homem é o lobo do homem". O título de sua obra na época chocou a muitos, pois leviatã é o nome do diabo.
Em sua visão, o conflito entre os homens se dá, porque a excessiva liberdade que o homem tem, torna-o egoísta, centrado em seus interesses, desconsiderando o seu semelhante. Ou seja, está aí justificada a causa das guerras: ambição, interesses próprios, individualismo.
Contudo, nem só de guerra vivem os homens. Eles empreendem tal ação para alcançar seus objetivos. Passado o momento inicial, os homens almejam a paz, surgem então, os contratos sociais. São criadas leis para que haja uma convivência em sociedade.
Para Hobbes, as leis, no entanto, não são um estado permanente da ordem. Elas duram determinado tempo e tornam-se insuficientes. Trazendo isso para a nossa realidade, fica fácil perceber porque tantas leis se tornam obsoletas.
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