Em nossas aulas, temos visto que aos poucos, com o final da Idade Média, a burguesia foi ganhando cada vez mais espaço. A pergunta que não quer calar: afinal, como surgiu a burguesia? Para responder a essa pergunta, devemos voltar à Idade Média, mais especificamente, no período do renascimento comercial e urbano que ocorreu entre os séculos XI e XII na Europa.
A palavra burguesia, deriva de burgos, que eram pequenas cidades protegidas por muros. Essas cidades fortificadas surgiram por causa da violência medieval. Para sobreviver, os burgueses trabalhavam no comércio e realizavam serviços. Sua principal função era o negócio (a negação do ócio). Em outras palavras, eram bem diferentes do restante da sociedade, já que clero e nobreza, por exemplo, nada produziam.
Assim, a burguesia era mal vista pelas outras classes sociais que compunham a sociedade medieval.Os burgueses, foram responsáveis, por exemplo, da disseminação de novos conhecimentos científicos, estes não mais repletos de crença religiosa.
A ascensão da burguesia se deu com o crescimento das cidades e as revoltas camponesas que foram minando pouco a pouco o sistema feudal. No decorrer da Idade Moderna, eles se firmaram como classe social à medida que sua força economica começou a se sobressair na nova sociedade que se formara.
Contudo, é na Revolução Francesa que os burgueses assumem lugar de destaque na sociedade e passam a ter relevancia no contexto social. Marx, em seus estudos, os apontava como classe dominante no século XIX.
Atualmente, o senso comum usa o termo burguês para identificar pessoas que tem posses. O que é certo, é que os burgueses são personagens fundamentais para a história da humanidade, a medida que protagonizaram cenas fundamentais.
No entanto, eles trabalham para gerar a riqueza própria e não para melhorar as condições de vida das demais classes sociais. Por isso, as criticas aos burgueses é feita pelos trabalhadores há mais de um século.
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