segunda-feira, 4 de março de 2013

Liberalismo: o jeito de ser liberal

Em meados do século XVIII, surge uma nova teoria político-econômica e social. Trata-se do LIBERALISMO, doutrina que previa essencialmente a liberdade entre os homens. Seu surgimento se deu em torno da crítica ao ABSOLUTISMO, no qual era o rei o detentor de todo o poder que regia todos os campos da sociedade.
Para os liberais, era preciso que os indivíduos tivessem liberdade para explorar o MERCADO. Nesse momento, o individualismo começa a ganhar espaço. Já não importa a origem familiar das pessoas. O que conta é a sua capacidade de enriquecimento. 
Isso se refletiu na PROPRIEDADE PRIVADA. As pessoas passaram a ter em suas casas uma vida particular. Diferente do que acontecia na Antiguidade onde a vida pública se sobressaia à particular. Foi no conforto de casa que as pessoas passaram a encontrar seu abrigo. 
Além disso, começa-se a pregar a importância de haver a instituição privada também no mundo dos negócios. É nesse momento que o CAPITALISMO ganha uma nova fase: a CONCORRENCIAL. 
Os liberais pregavam o fim dos monopólios  ou seja, a liberdade dada a consumidores e produtores de fazer circular seus produtos. Essa era uma crítica direta ao absolutismo, cuja função econômica era justamente conceder monopólios.
O liberalismo coincide justamente com a Revolução Industrial, que além de dinamizar a produção, trouxe como grande novidade o trabalho assalariado. Neste caso, o trabalhador vende a força de trabalho para o patrão.


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