quarta-feira, 9 de outubro de 2013

As três etapas do trabalho:

O trabalho do homem é o que lhe garante sobrevivência e a transformação do mundo. Como se deu essa evolução? Na Antiguidade, a estrutura do trabalho era bem diferente daquela encontrada nos dias atuais. Analisando essa estrutura, fica perceptível a existência de três etapas que mostram justamente a evolução do processo produtivo, para entendermos essa relação no tempo em que vivemos.
Na tabala abaixo, onde se explicita as três etapas do trabalho, fica evidente a evolução do trabalho, que vem atravessando os séculos e se tornando cada vez mais essencial ao homem.

As etapas do trabalho:
1ª Etapa
  •   Algumas variações, poucas alterações.
  •          Desvalorização.
  •          Não era a preocupação central
  •          Casa e trabalho em um único local.

2ª Etapa
Cooperação
  1.         Simples: produção artesanal. Hierarquizada (mestre e aprendiz)
  2.           Avançada: (manufatura) origem do trabalhador coletivo.

  •    Antes: trabalhador realizava toda a produção.
  •           Depois: trabalhador perdeu a capacidade de produzir o todo. Realiza apenas parte da produção.

3ª Etapa
Maquinofatura:
As máquinas substituem os homens no processo de produção.

Para entender a tabela, vamos à análise da mesma. Na primeira etapa, o trabalho era realizado sempre sob os mesmos moldes, embora houvessem profissões diferentes, não se alterava o modo como o serviço era executado.
Havia uma grande desvalorização do trabalhador. Contudo, trabalhar não era a principal preocupação das pessoas que compunham a sociedade. Diferente dos dias de hoje em que as relações de trabalho são individuais (cada um possui a sua profissão) na Antiguidade e na Idade Média, o ritmo de vida era ditado pela coletividade, assim, se uma pessoa não trabalhasse, o grupo a sustentaria, sem problema algum.
A casa e o trabalho do homem medieval ocupava o mesmo espaço. Ou seja, no mesmo lugar onde se comia, dormia, etc, se trabalhava. Mestres e aprendizes tinham uma relação muito mais próxima do que a que se tem hoje profissionalmente. Dividiam as vidas e todas as suas implicações, inclusive.
O trabalho era realizado sob o regime de cooperação, onde um ajuda o outro na produção. Evidentemente, esse sistema passou por um aperfeiçoamento. Inicialmente, a produção era artesanal e havia uma hierarquia onde cada um tinha uma função (mestre e aprendiz), mas o objetivo comum era o de realizar a produção que se dava de maneira artesanal. Com o tempo, foram introduzidas as novas tecnologias. O trabalho passou a ser manufaturado. Ou seja, feito com as mãos, mas como o auxilio de certos instrumentos.
Ora, se no inicio o trabalhador sabia fazer o produto em todas as suas etapas, com o tempo foi perdendo essa capacidade e passando a produzir apenas uma parte deste. Faz a parte que se une ao todo apenas.
Na terceira etapa, a revolução industrial, o trabalhador é facilmente substituído pelas máquinas, são elas as grandes responsáveis pela otimização da produtividade, geradora dos lucros, busca incessante dos capitalistas. Com o avanço da tecnologia, os homens criaram ferramentas para auxiliá-los na produção. Porém, esse auxílio tirou-lhes os empregos.
Vivemos na terceira etapa do trabalho, na qual além de substituídos por máquinas, muitos de nós ainda nos tornamos escravos da tecnologia. Essas máquinas maravilhosas necessitam de operação e de pessoas que as mantenham sempre operantes. 
A ideia ao criá-las, era de sobrar mais tempo livre para o homem viver e desfrutar. Porém, o homem moderno tem tido cada vez menos tempo livre. 

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