A Idade Média é o período da História que compreende um modo de produção bastante interessante: o feudalismo. Nele, as relações sociais e econômicas eram estabelecidas pelo compromisso de suserania e vassalagem ou senhorio e servidão. Neste caso, o senhor, detinha a propriedade e a repassava aos servos para que estes produzissem e assim lhe devolvessem tributos em torno da produção.
Ocorre que por volta do século XIV, as tributações, os impostos, as taxas e os pedágios são tantos, que os camponeses começam a se revoltar. Além disso, há uma recusa no pagamento de impostos que é responsável pela desagregação do sistema feudal.
Na imagem abaixo, consta uma pirâmide que explicita a sociedade feudal:
Aos poucos, essa sociedade vai perdendo espaço para uma nova classe social ascendente:a burguesia. Os burgueses viviam nos burgos (cidades fortificadas) e seu trabalho era voltado para os negócios, sobretudo, o comércio. Diferente dos nobres e do clero, trabalhavam duro para conquistar os seus bens.
O final da Idade Média, coincide não apenas com a subida da burguesia, mas também com a centralização do poder por parte dos reis que pagavam exércitos para realizar conquistas e defender seus territórios e implantava normas e punições para garantir a ordem, além de criar a burocracia para a gerir a administração pública (transportes, portos, comunicação, saúde e educação).
Com essas medidas, os reis pouco a pouco foram conquistando o poder ao passo que os senhores feudais foram perdendo seu espaço até desaparecer por completo das sociedades européias.
Vale frisar que esse processo foi lento e gradual e sofreu variações de país para país. Na Rússia por exemplo, o feudalismo permaneceu até o século XIX.
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