Primeiramente, é preciso explicar o que significa a palavra PINACOTECA. É uma coleção de pinturas. Não apenas pinturas, mas gravuras, esculturas, esboços, etc. A pinacoteca de São Paulo surgiu assim. Para guardar a coleção de obras de arte do nosso estado.
Seu acervo é riquíssimo e bem diversificado. Possui muitos quadros que remontam à própria História do Brasil e de São Paulo. A localização do prédio também é privilegiada, pois ela fica no Jardim da Luz, em frente a Estação da Luz ao lado da Avenida Tiradentes.
A pinacoteca está aberta de terça a domingo das 10 às 17h30. Os ingressos custam R$6,00 (estudante paga meia) e a entrada é franca aos sábados.
Está integrado à Pinacoteca, o Museu da Resistência que fica na Estação Júlio Prestes, distante uns 200 metros. Quase em frente, fica o Museu da Língua Portuguesa.
Destaco agora uma imagem que fiz da Pinacoteca em 2009, para mostrar a grandiosidade desse acervo:
O quadro O Violeiro, de 1899, é de Almeida Júnior, pintor brasileiro, bolsista do Imperador D. Pedro II, que estudou na Escola de Belas Artes de Paris, a fim de remontar a História do Brasil através de pinturas que retratassem a nossa gente. Essa é uma imagem que mostra o Brasil do século XIX, com a simplicidade da vida no campo em suas construções de taipa de pilão.
Na obra de Almeida Júnior, o que poderia ser triste ganhou uma poética, pois o violeiro, em meio a pobreza toca a música que encanta a mulher.É uma cena do cotidiano paulista em tempos onde a modernidade não se fazia presente em todos os lugares (como hoje). Num período em que a própria ideia de tempo era distinta da nossa, pois ao observar o quadro, tem-se a impressão de que tudo demorava a passar. Nada instantâneo nem urgente.
Quem quiser conferir, vá pessoalmente à Pinacoteca, pois a reprodução fotográfica sem o uso de flash não consegue reproduzir a beleza e grandiosidade de tão belo quadro.
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