Atualmente, a ideia que temos de individuo ou de individualidade é uma só: uma pessoa com todas as suas particularidades. Diz-se que é individual tudo o que uma pessoa pode fazer sozinha.
Esse conceito é recente historicamente. Fruto da evolução do capitalismo. No século XVIII, após a revolução industrial, o capitalismo começa a se firmar. Nesse momento, o poder do dinheiro se coloca a frente da origem familiar do homem, como acontecia na Antiguidade, em que o homem era identificado pelo grupo ao qual pertencia (clãs, nomos, etc).
Após a Reforma Protestante, quando os reformistas começam a difundir os textos bíblicos, a mensagem do livro do Gênesis de que o homem é "imagem e semelhança de Deus" dá ao homem do Modernismo a noção de poder (um ser como Deus). Nesse momento, o teocentrismo dá lugar ao antropocentrismo, fazendo com que o homem em sua dimensão individual (ser único) comece a ganhar cada vez mais espaço.
Na contemporaneidade, o individualismo impera na sociedade ocidental, onde as pessoas se isolam cada vez mais do convívio com as outras. Vê-se facilmente atitudes que se mostram repletas de individualismo. Como na recusa de trabalhar em equipe.
Muitas vezes se confunde individualidade (características próprias de cada um que devem ser respeitadas e compreendidas) com individualismo (autossuficiência e recusa da solidariedade). Há alguns dias atrás, escrevi no blog a esse respeito, o post É impossível ser feliz sozinho será mesmo que podemos viver sozinhos e nos bastar?
Muitas vezes se confunde individualidade (características próprias de cada um que devem ser respeitadas e compreendidas) com individualismo (autossuficiência e recusa da solidariedade). Há alguns dias atrás, escrevi no blog a esse respeito, o post É impossível ser feliz sozinho será mesmo que podemos viver sozinhos e nos bastar?
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