segunda-feira, 11 de março de 2013

Karl Marx e os modos de produção:


Intelectual alemão (filósofo, historiador, economista, cientista político e jornalista), que desenvolveu uma teoria econômica embasado na História. Sua metodologia é chamada de MATERIALISMO HISTÓRICO.Marx foi buscar na História o entendimento da Economia capaz de levar à compreensão do capitalismo. Em sua teoria ele foi buscar o conhecimento a cerca de cada MODO DE PRODUÇÃO, ou seja, a maneira como o homem se organizou econômica e socialmente ao longo do tempo. Assim, ele estabeleceu a possibilidade de o capitalismo ter um fim e de haver um novo modo de produção.
Vejamos a visão marxista a respeito da economia ao longo do tempo:

Comunismo primitivo - nas primeiras comunidades humanas, o homem pré-histórico vivia em comunhão. Ou seja, tudo era de todos, já que não existia a figura do Estado para regular a vida em sociedade. Não havia o acúmulo de excedentes, por exemplo.




Escravismo - com o aparecimento do Estado, surgiu a disputa entre os homens e um sentimento de alteridade, no qual um homem começou a se impor sobre o outro. Surge a escravidão e o uso do trabalho sem a devida recompensa. O escravo era uma propriedade privada de seu senhor. Há uma coisificação do outro, tido como um instrumento, um ferramental e nada mais. Esse sistema vigorou na Grécia e em Roma.




Feudalismo - sistema caracterizado pela relação de senhorio e servidão. Vigorou na Europa por um milênio aproximadamente. A economia nesse caso era autossuficiente, tendo a produção voltada para o consumo e a sociedade era estamental, ou seja, sem mobilidade, nascia-se senhor ou servo.




Capitalismo - é um sistema social e econômico, que diferente do feudalismo, tem suas relações fundamentadas no trabalho assalariado, no acumulo de bens, na possibilidade de mobilidade social e na propriedade privada. A riqueza garante poder ao homem, não sendo mais vista como pecado da usura e avareza. O homens adquire tudo o que possui graças ao dinheiro, que lhe garante das necessidades básicas aos luxos. No desejo de possuir cada vez mais dinheiro, surgem as guerras e a exploração do homem sobre o homem.



Socialismo - para Marx, as crises (rotineiras no sistema capitalismo) acabariam com o capitalismo, nesse caso, o Estado deveria intervir na sociedade para redistribuir as riquezas, acabando com as desigualdades. Na visão marxista, essa seria uma etapa intermediaria sócio econômica, preparatória para o Comunismo.



Comunismo - seria a etapa da perfeição sócio econômica,, em que o Estado não mais interviria na sociedade, posto que as pessoas dividiriam de maneira natural os produtos que fossem necessários para  a sua sobrevivência  sem a necessidade de interferência do Estado, muito menos do acumulo de excedentes de qualquer natureza.



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